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Inicio / Cuenteros Locales / hibrida / CRESCEI E MULTIPLICAI VOS. ( II )

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O casal Mariano e Cássia viviam união amorosa e de harmonia que gerava não somente os filhos, mas também a prosperidade material. Mariano a fim de prover a casa dedica-se com afinco aos negócios. Passados alguns anos a vida doméstica sempre cômoda e regrada pelas conveniências sócio-eclesiásticas promovem pouco a pouco o afastamento dos consortes. De fato dar-se o afastamento, em leitos separados, embora, sob o mesmo teto por garantia e sustentação dos moldes da sociedade. Os separados convivem e desfilam como se casal fosse diante de todos.

Em julgamento íntimo, cada uma das partes, dedica-se às seus gostos. Mariano apesar de haver tido todas as oportunidades e agregado conhecimentos de outras culturas refletia exatamente os padrões da sociedade – Pai promovedor, cidadão insigne um seguidor aparentemente exemplar de todas as regras. Todavia o Mariano virtuoso de antes usufruindo, das acomodações domésticas e comodidades sociais cede lugar a um Mariano de modos e gostos extravagantes.
Cássia, embora, sob o jugo do casamento de aparência, no entanto, não declinava de suas obrigações matrimoniais, sociais e tampouco do crescimento íntimo. Ainda conservava da sua juventude o gosto por ter, junto a si, pequenos animais de estimação. Peluche um cãozinho pequinês esforça-se por obter exclusiva dedicação. Entretanto nenhum outro bichinho foi capaz de substituir a Snowflake. Cássia a pesar da presença de Mariano, num dos cômodos da casa, e dos seus empregados, sentia-se bastante solitária. O temperamento antes extrovertido foi substituído um recatamento silencioso. Dedicando-se às reflexões sobre quase tudo.

Por terem, aceito o convite para serem padrinhos de casamento de um casal amigo Mariano e Cássia retornam a cidade onde viveram grandes momentos. Flores devido ao progresso e a grande demanda turística em busca de suas belezas, da gastronomia de rumores afrodisíacos havia se descaracterizado. O vasto comércio e o surgimento de prédios suprimiram as grandes alamedas, praças e jardins. Nalguns poucos lugares Cássia ainda pôde rever resquício de um passado bonito. Em algumas árvores haviam grafado dentro de corações esculpidos no tronco - Mariano e Cássia.
Após as formalidades do casamento dos amigos decidem por retornarem a Canastra.

De volta para casa para quebrar o silêncio Cássia pergunta ao companheiro – O que sugere a ti a frase: crescei e multiplicai vos?
- Não! Estás querendo me seduzir, porque não disse isso lá no hotel? Se, queres paro o carro agora?
- Não consegues pensar em nada além de sexo ao ouvires esta frase?
- Por que ela sugere algo melhor que sexo?
- Quem sabe...
- Para mim, e creio que para muita gente boa ou má é isso, meu bem, que essa frase sugere. Sugere não, manda fazer! E eu como cumpridor que sou da palavra é só dizer-me onde devo parar o carro.
- Por favor, Mariano siga dirigindo! E deixemos essa conversa por aqui mesmo.

A linda paisagem vai se apresentando e, em regra, todo um passado vai ficando para trás. Silenciosa Cássia volta-se a sua introspecção – Por Deus estarei ficando louca? Que deu em mim, perguntar sobre isso a Mariano? Estamos tão distantes que... Tenho trilhado mentalmente por sendas que me estão levando a ter visões tão diferentes da maioria. Que fazer, render-me ao todo ou seguir por estes caminhos perfilando minhas próprias interrogações? Escarnecida pelas minhas crenças e perdas. Sem rumo e solitária.

Au, au... Au, au...!
- Tudo bem meu querido, eu sei que tenho você.

Au, au...

- Pára o carro Mariano!
- Meu amor aqui! Não dá para esperar... Lá em casa temos duas belas camas. Podemos usar a minha que nunca experimentaste desde...
- Não meu bem, não dá para esperar. Mas, podes escolher, se aqui ou lá... Só não vale bater...
- Que? Bater! Querida, és minha prima do coração e minha esposa perante todas as leis devo respeitar-te, contigo não devo passar das conveniências...
- Em que estás pensando Mariano! Estou falando de Peluche que quer fazer xixi ou cocô, não estou certa quanto ao produto.
- Tudo bem cãozinho, lindo! Eu paro, segura só até eu brecar.
- Sem violência, ele deu vários sinais não atentaste, porque estás sempre preocupado somente com a tua sanidade.

Au, au, au...
- Peluche! Não sejas insolente.

- Pulguento! Sabes de uma coisa não somente ela sente saudades de Snowflake. E outra, da próxima vez que sujares o banco do meu carro juro que te afasto dela para sempre. Mando-te a um canil de pit bull canibais.

- Por que estão rosnando um para o outro?

- Nada querida, apenas estou contando um segredinho ao Peluche. Não é precioso? Seu mariquinha!

Au, au... Au, au...

Texto agregado el 04-05-2007, y leído por 192 visitantes. (0 votos)


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