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Inicio / Cuenteros Locales / hibrida / VOU TE CONTAR UMA HISTÓRIA.

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Num dado momento...

A Supremacia resolveu dá a mim outra grande oportunidade para que eu tomasse novos rumos.

Opositores ao meu crescimento protestaram, levaram-me a juízo, e ali, diante de todos expuseram reiteradamente minhas falhas, desde as mais pequeninas. Eu mesmo, por já haver me esquecido da grande maioria, pasmei diante do exposto.
Eu estava em tela!
Grande foi minha vergonha pelas miseráveis ações cometidas. Recordei-me da grande máxima que, ainda que, o esquecimento me favorecesse todas as minhas atitudes ficariam grafadas para sempre; transformando-se, em digitais cósmicas, particulares e intransferíveis.

Naquele momento em minha introspecção me alheie, éramos somente, eu, comigo...! Contudo, seguiram com a representação.

Inúmeras queixas foram apresentadas. Todos foram ouvidos naquela Corte. Conquanto a superioridade do Juiz fazia pairar sobre o ambiente indizível serenidade, que por si, mantinha a ordem onde cada presente determinava o seu próprio limite, respeitando, por conseguinte, o direito alheio. Embora estivesse, também, eu usufruindo daquela tranqüilidade; pesava-me minha própria carga de culpas reconhecidas.

Um assombro maior tomou-me...!

Entre aqueles que se opunham, estava numeroso grupo; pediam em meu favor. Meus fiadores empenharam-se em suplicas e apresentações que me favoreciam naquele momento e de futuro. Eu ao lhes ouvir, suplicantes à minha causa, não tive outra reação a não ser chorar.

Àqueles que, abonavam este ser comprometido, quem eram?

Não lhes reconhecia, a nenhum. Esforcei-me buscando lhes distinguir na multidão, entretanto, pareceu-me que a propósito se ocultavam, embora prosseguissem, um após outro, rogando e responsabilizando-se por esta reles criatura.

Meu choro tornou-se copioso e em meio ao meu pranto, internamente, porém, retumbante se fez a minha humilde prece: - Almas Benditas, que se apiedam de tão infame ser, réu confesso, louvadas sejam. E para sempre sejam louvadas!

Após meu ato de contrição, me preparam para o veredicto.

Num dado momento senti que mãos caridosas amparavam-me. Prostrei-me, então, diante daquela Supremacia com toda a reverência devida. E naquele instante era como se eu me encontrasse desnudo. No entanto, minha nudez já não me trazia sentimentos vexatórios...

E uma voz de eloqüência sagrada fez silenciar a todos, não por imposição, mas, por extremada deferência àquele que se fazia ouvir: - Diante de ti tens a ti próprio, e, o compromisso de interessar-te grandemente por ti, próprio, com zelo e vigilância, retribuindo assim àqueles que se penhoram em teu favor. Vai, lembrando-te que, tens aptidões que te são inerentes e te favoreceram, e ainda, que tuas ações te seguiram para sempre...

Ecoavam àquelas palavras no quarto que se encontrava na penumbra, propiciada pelas cortinas ainda estendidas ao longo da grande janela. Porém, além daquelas vidraças estampava-se muito nítido um lindo dia. Dei uma olhadela ao redor e vi que meu pai, ao pé de mim, dormia apoiando-se no leito onde eu me encontrava; mais adiante minha mãe, encontrava-se com rosto meio encoberto por uma das cortinas, olhava pela fresta o novo dia que raiava.

Àqueles dois senhores, tão experientes, quanto bondosos sempre a me surpreender! Numa prontidão que eu naquele exato momento não pude atinar.

- Mãe, pai...!
- Meu filho, que bom ter você de volta.
- De volta?!
- Sem perguntas, silenciou-me, minha mãe. Segui atônito quando ouvi meu pai dizer:
- Devemos agora chamar os médicos.
- Esses acorreram, quase de imediato. Dentro em pouco me vi rodeado de médicos, fiquei meio confuso diante de tantas perguntas e explicações... Saíram alguns médicos e adentrou uma enfermeira que ministrou, a mim, medicamentos dai não dei mais conta de mim até que...

Estávamos, meu pai e eu, pescando e enquanto esperávamos os peixes; meu pai começou a contar mais uma de suas histórias nas quais eu literalmente viajava:
- Um certo pai desde há muito andava preocupado com as atitudes do filho. Presenteou esse filho com uma tábua dessas de cortar carnes e uma grosa de pregos. Ao entregar os presentes ao filho; recomendou-lhe que os guardasse com muito cuidado. Embora, cismado e sem nada entender o rapaz cumpriu a recomendação do pai. Após alguns dias o genitor em conversa com àquele filho, que havia aprontado, mais uma das suas inúmeras trapalhadas, o pediu que fosse buscar a tábua e os pregos. Disse-lhe então, que já estava muito velho e ponderando sobre muitas coisas asseverou que, o tinha criado com muito amor e regalias, pensava ele, o pai, ter também cometido muitas falhas, visto que ele, o filho caçula e muito querido, esforçava-se a cada dia na prática das más atitudes... Foi com muita firmeza, embora suas palavras traduzissem mansuetude, que disse ao filho que, daquele por diante não mais lhe repreenderia as atitudes, respeitando a idade de ambos. Silenciou por algum tempo e concluiu a conversa pedindo ao filho que se retirasse e fosse meditar sobre todas as ações por ele praticadas até àquele momento. Aconselhado-o que usasse a tábua e os pregos na meditação, como exercício prático após suas reflexões, definindo ainda que, deveria o filho cravar um prego naquela tábua, que lhe foi presenteada, para cada má ação lembrada, e, por ele, exercida. Após esse exercício deveria então o rapaz, tornar a refletir. E para cada boa ação realizada, esse, deveria arrancar daquela tábua um dos pregos, ali cravado e correspondente a um de seus erros...
O rapaz se retirou de diante do pai, levando consigo a tábua e os pregos e os deixou largados e esquecidos num canto do quarto...

- Pai! Eu agora já compreendo o porquê e a essência da história A Tábua e Os Pregos. Ainda que nos sejam dadas oportunidades de reparação, ao refletirmos sobre as nossas atitudes, em especial sobre aquelas, as quais, nos envergonhamos, vemos o quanto essas horrendas atitudes, em realidade, deixam suas impressões. E por analogia ao ferirmos o próximo, reconhecendo a nossa autoria e responsabilidades, indelévies seram em nossa memória
tais feridas.
- He! Já não sou tão moço quanto você filho quer ser mais claro comigo. Do que você está falando?
- Nada pai! É que mesmo com 52 anos me sinto hoje, especiamente, muito diferente. Vamos as nossas donas já nos chamaram por duas vezes para o jantar.

- Pai! Amanhã faço 10 anos e você prometeu...
- E promessa é dívida, mas, agora pra caminha. Amanhã você recebera grandes lições de vida.
- No dia em que completei 10 anos meu pai me trouxe aqui...
- Então isso foi há muito tempo pai, você tem 62!
- E você está muito saidinha mocinha! Bem, enquanto esperamos os peixes caírem de boca nas iscas vou te contar uma história...
- Pai! Você está vendo aqueles velhinhos lá na outra banda?
- Não, não há ninguém ali!
- Como não, são eles o vovô e a vovó, Pai! Você tem que trocar os óculos meu ceguinho.
- He, mais respeito, senhorinha!
- Meu ceguinho, muito querido, pai!

Texto agregado el 23-08-2007, y leído por 347 visitantes. (0 votos)


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