Hoje foi quase igual a todos os dias, Pelo fato de a
cada instante, tudo, tudo se renovar;
A pele descama-se,
A terra gira,
Astros nascem,
Estrelas morrem,
E saudades se apagam...
Hoje foi assim:
De uma manhã nublada, porém, de hálito morno,
Que ao bafejar a vida a fez despertar, manhosa!
De repente o sol,
Devassando-se por sob o dia, tal qual o regato
manso, que enquanto segue tranqüilo lapida o
caminho sinuoso!
Fez-se a tarde, e as nuvens claras, ante o arrebol
trocaram de cor,
À hora do Ângelo trouxe consigo algo de nostalgia...
Que a brisa suave do fim do dia se encarregou de
levar para além de.
E neste instante percebi que era chegada a noite!
É, hoje foi assim, quase igual a todos os dias, não fosse as nuanças, excitantes, de cada momento a delinear a sucessão da vida cotidiana, entretanto, em regra, diferente! |